quinta-feira, 26 de março de 2009

Delfinoterapia

A delfinoterapia utiliza os golfinhos para tratar alguns tipos de doenças físicas ou psicológicas, quer seja em crianças, adultos ou idosos.
Apesar de se poder aplicar em qualquer idade, as crianças são o principal alvo deste método de tratamento invulgar, já que para elas, não se trata de um tratamento médico, mas sim de uma simples brincadeira, o que o torna mais bem sucedido. Aliás, a maior parte dos tratamentos apenas garante resultados em crianças que comecem a terapia entre os 4 e os 6 anos de idade.
A terapia com golfinhos começou a ser desenvolvida nos anos 70, por investigadores americanos de universidades, em Miami. A partir dessa altura, a dolfinoterapia tem sido uma grande ajuda para milhares de crianças com problemas físicos e psicológicos.
Este método consiste em colocar as crianças dentro dos tanques onde se encontram os golfinhos treinados, juntamente com os seus treinadores, para que estes possam interagir e brincar em conjunto. Sendo os golfinhos animais bastante curiosos, investigam tudo o que lhes pareça diferente, nomeadamente qualquer diferença a nível dos tecidos humanos, isto é, através de ultra-sons, estes incríveis animais conseguem detectar desde cancros a deficiências mentais. Ao emitirem ultra-sons, estes penetram nos tecidos humanos, alterando-os de uma forma positiva, fazendo com que tecidos danificados se regenerem. Para além disto, os ultra-sons, em contacto com o ser humano, fazem com que se produzam endorfinas, substâncias produzidas pela hipófise, que diminuem a dor sentida pelo paciente e facilitam a respiração.
Os resultados desta terapia são fantásticos, já que crianças que nunca haviam dito uma palavra começaram a falar, e crianças incapacitadas fisicamente puderam, finalmente, andar.
Mais recentemente, têm vindo a ser desenvolvidos estudos sobre o efeito desta terapia em grávidas. Os médicos salientam os benefícios que os ultra-sons emitidos por estes cetáceos têm sobre os bebés, uma vez que estas emissões ajudam a desenvolver o seu canal auditivo e normalizam o ritmo cardíaco. Para além de todas estas vantagens, também a mãe terá um período de gestação mais calmo e saudável, ao mesmo tempo que se divertem acariciando estes simpáticos animais.

2 comentários:

  1. Olá. A propósito deste tema, vi uma reportagem na TV. Foi feito um estudo científico em conjunto com o Zoomarine no Algarve para casos de autistas e chegou-se à conclusão que os benefícios não são evidentes, apesar de acontecerem em alguns casos. Ou seja, não pode ser considerado uma forma de terapia, uma vez que os resultados médios não dão essa indicação. O que quer dizer que não há justificação científica para um médico prescrever este tipo de tratamento. Com base neste estudo o Zoomarine recusa efectuar este tipo de tratamento.

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  2. Normalmente este tipo de terapia não é prescrito por um médico, tratando-se de uma terapia alternativa.
    Não sabia desse estudo, pois a informação que recolhi era que, apesar de ainda estar em fase de estudo, tudo aponta para que tenha efeitos beneficos sobre os pacientes, tanto que em alguns países mais desenvolvidos existem mesmo centros especializados nesta terapia.

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