quarta-feira, 1 de abril de 2009

Quais são os animais domésticos mais comuns?


Quando falamos de animais domésticos temos, obrigatoriamente, de dividi-los, pelo menos, em três grupos: os animais de companhia, os animais de quinta e os animais exóticos.
Dentro dos animais de quinta, em Portugal, os mais comuns são, certamente, os bovinos, caprinos, suínos e equinos. Para além destes, utilizam-se ainda para procriação os coelhos, patos, galinhas, gansos e outras aves.
Já o grupo de animais de companhia tem vindo a aumentar nos últimos anos, ultrapassando o mero cão e gato.
Hoje em dia, para além destes animais, que não deixam de ser os mais comuns, observa-se uma procura cada vez maior de novas espécies, especialmente de animais considerados exóticos.
Assim, o grupo dos animais de companhia passa a englobar algumas espécies exóticas, sendo constituído por animais como hamsters, coelhos-anões, peixes exóticos, iguanas e répteis de outras espécies, aves de todo o tipo e até alguns aracnídeos, como aranhas.
No entanto, algumas destas espécies, apesar de muito desejadas, quer pela sua beleza, quer pela sua raridade, são proibidas e até protegidas no nosso país.

Text by Ricardo Silva

Importância

Desde cedo o Homem percebeu a importância de possuir animais de estimação. Inicialmente com o gato e o cão o homem aprendeu que ao tê-los junto de si seria benéfico para ambos. No entanto, ao princípio, estes apenas serviam para matar pragas indesejáveis, manter os intrusos distantes e vigiar os rebanhos. Ao domesticar o cavalo conseguiu movimentar-se para mais longe e mais rapidamente, manteve bovinos perto de si e além da preciosa carne aproveitou ainda o leite e pele proporcionados, e desta forma o número de animais domésticos foi aumentando assim como as suas utilidades. Mais tarde, as pessoas começaram a aproximar ainda mais os cães e gatos das suas famílias tirando partido do amor e carinho que estes tinham para dar, sendo que a partir deste momento nunca mais se separaram.
Na sociedade actual os animais domésticos (não nos referindo ao considerados de quinta) são cada vez mais comuns e a sua companhia é cada vez mais apreciada. Sabe-se agora que o convívio com os animais ajuda no desenvolvimento intelectual e cognitivo das crianças e adultos em geral. Alias, está provado que crianças com animais a seu cargo tornam-se adultos mais responsáveis e autodidactas, além de que o facto de se possuir um animal de estimação pode promover, para a criança, um primeiro contacto com a morte ajudando-a assim a superar esta realidade no futuro. Estudos recentes realizados na Alemanha indicam que famílias com animais domésticos são menos propensas a doenças, sendo que um estudo da secção de Alergia e Imunologia da Universidade da Geórgia concluiu também que a presença destes no seio familiar, ao contrário do que se julgava, reduz o risco de alergia já que o contacto animal-pessoa estimula o sistema imunitário diminuindo o risco das alergias mais comuns.
Bem, quer seja pela segurança e afecto que um cão nos possa dar, quer seja pela companhia que um gatinho oferece, quer seja pela tranquilidade que um peixe nos transmita, quer pelo sentido de responsabilidade impute, tudo são boas razões para se ter um animal de estimação. Assim, quer opte por um cão, gato, ou algum menos usual, não duvide que este será benéfico tanto para si, como para toda a sua família.E j á agora. Quem consegue resistir-lhes?!
Text by Ricardo Silva

Origem do gato doméstico


Assim como sucede com o cão, também não se sabe como se procedeu exactamente a domesticação do gato pelo Homem. Pensa-se que a primeira tentativa de integrar os gatos na comunidade humana sucedeu no Antigo Egipto, já que é a primeira vez que se encontram pinturas, gravuras e textos que o sugerem.
Estes devem ter derivado de uma adaptação do gato selvagem africano, que possui menores dimensões e é menos agressivo que os restantes congéneres locais. Inicialmente, os Egípcios utilizavam estes felinos como caçadores de ratos e, apesar de viverem com os humanos, mantiveram sempre um espírito selvagem, sendo que, apesar de tudo, estes veneravam os gatos considerando-os animais sagrados. A Deusa Bastet (também chamada de Ubasti ou Bast), que pode ser representada por uma mulher com cabeça de gato ou mesmo por um gato, personifica esta admiração que os habitantes das margens do Nilo sentiam por estes animais, sendo símbolo da fertilidade, considerada protectora das mulheres grávidas e Ser responsável pelos eclipses solares.
Já no Velho Continente a vida dos gatos foi bastante mais atribulada. Gatos perdidos ou embarcados propositadamente em navios rapidamente se espalharam e povoaram toda a Europa. Numa época em que a agricultura era a base da sociedade, os ratos que eram responsáveis pela destruição das colheitas eram odiados, desta forma a presença de gatos que matavam os pequenos seres indesejáveis era mais que bem-vinda. No entanto, na Idade Média tudo mudou. Numa época de crenças e superstições, os gatos, tidos como filhos do diabo eram queimados em fogueiras tal como acontecia às bruxas. Mais tarde quando este período de desconfiança passou, os gatos tomaram novamente o lugar de caçadores de ratos, no entanto devido à sua postura eloquente e ao facto de serem muito “fofinhos” passaram a ser usados pelas damas em eventos sociais.À semelhança do que aconteceu ao cão, também o gato foi sujeito a uma selecção artificial que levou ao aparecimento de centenas de espécies diferentes quer em dimensões, quer em temperamento que “inundaram” as nossas casa de boa disposição, encanto e bolinhas de pêlo. Hoje em dia é, ao lado do cão, o animal preferido para servir de companhia ao ser humano como animal de estimação, essencialmente devido à sua personalidade forte e cariz amigável, e à diversidade de padrões e personalidades associados a este pequeno felino.
Text by Ricardo Silva

Origens do cão doméstico

As origens do cão doméstico permanecem um mistério já que não podemos fazer muito mais que simples especulações, sendo que estas remetem a dezenas de milhares de anos atrás. A teoria mais aceite pela comunidade científica diz que os cães domésticos terão surgido há 100.000 anos pela domesticação do lobo cinzento asiático. Este facto é de tal forma aceite, que a designação científica para o cão (canis lupus familiaris) é uma sub-espécie do lobo (canis lupus). Estes, pela oferta de alimento que seria proporcionada pela proximidade aos humanos, ter-se-ão aproximado cada vez mais dos acampamentos. Por outro lado, também os caçadores colectores terão visto utilidade nestes canídeos já que devem ter alarmado para a presença de animais potencialmente perigosos nas redondezas. Como resultado dessa proximidade, os humanos terão provavelmente recolhido algumas crias e tomado conta destas até se tornarem adultos. Chegado este momento, os caçadores devem ter afastado os animais mais atrevidos e instáveis deixando apenas os mais dóceis e obedientes acasalar, tendo, por selecção artificial, criado aos poucos e poucos o que hoje conhecemos por Canis lupus familiaris ou cão doméstico. Outra vantagem importante que o cão como amigo do Homem terá proporcionado, e que passa mais ou menos ao lado de cada um de nós, é o facto deste, ao ter-nos protegido e auxiliado, quer na busca de comida, quer ajudando-nos no transporte de diversos materiais, ter-nos-á libertado destas mesmas tarefas tendo-nos deixado tempo livre que foi aproveitado a desenvolver as nossas capacidades cognitivas, nomeadamente a fala. Assim, devido a esta interacção homem-cão, e devido às inúmeras qualidades deste novo companheiro, o Homem nunca mais o pôs de lado como a história relata, tendo-se tornado no seu melhor amigo.
No antigo Egipto o cão era mumificado como representação da Deusa Neith, esposa de Rá e que era considerada como sendo senhora da guerra e da caça, embora pareça ter sido inicialmente considerada como Deusa da sabedoria. Durante o Império Romano já eram visíveis as diferenças de estatura entre as diferentes raças, e as suas utilidades eram já diferenciadas, embora fossem essencialmente usados como guardas, sendo que em certas habitações era possível ler-se “cave canem” que significa cuidado com o cachorro. Já durante a Idade Média, o cão manteve o seu lugar junto do Homem, sendo a sua proximidade bastante evidente já que é comum vê-los em insígnias, brasões e mesmo na heráldica.Assim, ao longo dos tempos, os seres humanos ao terem seleccionado os cães pelas suas características, quer físicas quer temperamentais, nomeadamente, o seu porte, tipo de pêlo, capacidade atlética, afinidade para com os humanos e humor, foram criando sucessivamente novas sub-espécies que se viriam a tornar muito mais específicas e individualizadas no decorrer dos anos chegando hoje o número de raças de cães às 400.

Text by Ricardo Silva

História dos animais domésticos


Desde o início dos tempos que o ser humano sente uma necessidade inapta de adaptar a natureza à sua imagem e de estar constantemente em comunidade. Ora, sentindo a proximidade de certos animais como o lobo ou o gato selvagem, este terá tentado que estes, pelos benefícios que traziam (segurança, companhia e outros préstimos variados), se mantivessem junto dele dando-lhe comida e abrigo. Desta forma, as pessoas terão adoptado determinados animais que ao crescer foram constituindo família junto do Homem habituando-se desde cedo à sua presença, começando desta forma um processo de domesticação que deu origem ao cão e gato actuais.O mesmo aconteceu com outros animais como o búfalo, os cavalos e as cabras. No entanto, ao contrário do cão e do gato, que mantidos junto da comunidade pela segurança que transmitiam, pelo auxílio no controlo de pragas e pela companhia, a manutenção destes outros animais junto dos seus acampamentos servia para que pudessem arar os campos, movimentar-se mais depressa, ter alimentos sempre ao pé e retirar deles peles com que se vestir e agasalhar-se durante a noite.
Text by Ricardo Silva

O que são os animais domésticos?


Uma das perguntas mais frequentemente colocadas e à qual raramente se obtêm resposta é: como distinguimos se um determinado animal pode ou não ser considerado um animal doméstico, e em que situações.
Em primeiro lugar deve ser salientado o facto de que os animais exóticos não são apenas as iguanas, as “cobrinhas”, as araras ou as piranhas de estimação. Aliás, estes, apesar de serem considerados animais de estimação, não são considerados animais de companhia já que este estatuto apenas se destina a duas espécies muito conhecidas, o cão e o gato. De facto, segundo alguns autores, podemos dividir o reino animal em três grandes categorias, isto do ponto de vista de os animais serem ou não domésticos/domesticáveis. São elas, Animais domésticos da casa, Animais de fazenda e Animais exóticos. Ao primeiro grupo pertencem apenas o cão e o gato, as espécies que mais cedo foram domesticadas pelo Homem com o intuito de o ajudar ou entreter, e não de vir a servir de alimento, e que ainda hoje nos fazem companhia em nossas casas. Já o segundo conjunto é composto pelos animais tradicionalmente apelidados de animais de quinta como as vacas, as ovelhas, as galinhas, os porcos, cavalos, entre muitos outros. Do último conjunto fazem parte todos os outros animais, mamíferos ou não, que não foram referidos até então.
Desta forma concluímos que animais como chinchilas, esquilos, piranhas, escorpiões, tarântulas, canários, araras fazem todos parte do conjunto dos animais exóticos.Para algumas pessoas, ter um camaleão a passear no chão da sua sala ou um pequeno tubarão no aquário do quarto do seu filho não é certamente um grande conforto, quanto mais considerá-los animais de estimação. No entanto, está definido que um animal de estimação não necessita ser um animal de companhia.
Receber esta distinção não implica que entre este e o seu dono sejam estabelecidas quaisquer relações de afecto ou amizade, é apenas necessário que o animal em causa se reproduza facilmente em cativeiro e de forma controlada por parte dos tratadores, o dono retire deste algum benefício, e o animal em causa possa viver em cativeiro à guarda do Homem.
Observemos o caso dos sáurios, grupo a que pertencem os crocodilos. Estes, se mantidos em cativeiro, ao fim de cerca de duas décadas começam a permitir que a evolução do número de espécimes da sua população seja assegurada pelos tratadores, e apesar de não haver qualquer tipo de relação afectiva entre as partes, estes são considerados animais domésticos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Curiosidade


Apesar de há já bastante tempo serem utilizados como uma forma de ajuda para o ser humano, apenas recentemente foi reconhecida a TAA.
No entanto, os japoneses são o povo que mais se tem preocupado com esta ajuda tão preciosa, de tal forma que, após a inovadora ideia de colocar aves nos lavabos das empresas, para que os trabalhadores se pudessem sentir mais relaxados, surgiu uma invenção ainda mais curiosa: “contratar” novos empregados que têm como única função passear pelo escritório, saudando os seus companheiros bípedes.
Os resultados são bastante promissores, já que os trabalhadores se empenham mais nas suas tarefas obtendo melhores resultados, o que se deve simplesmente ao contacto com os animais, que diminui o stress, actuando ao nível cerebral, de tal maneira que estimula a produção de endorfinas, que produzem uma sensação de bem-estar e tranquilidade nas pessoas.Talvez este método criativo se torne comum e passemos a ver nos nossos escritórios animais a passear por entre as secretárias.

Terapia com peixes


Este é um tipo de terapia um pouco diferente das anteriormente referidas. Esta TAA não é específica para pessoas com qualquer tipo de doença, mas sim para indivíduos que sofram de Psoriase.
A Psoriase é uma doença crónica e persistente, com grandes probabilidades de ser herdada geneticamente, isto é, os pais podem transmiti-la aos filhos. No entanto, esta patologia não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de pessoas que a tenham para pessoas que não tenham. Esta doença pode variar em intensidade, desde umas simples e pequenas manchas vermelhas a grandes áreas da pele cobertas por uma espécie de placas sobrepostas de pele, que pode requerer a hospitalização do paciente.
Contudo, a cura desta doença não se limita a medicamentos, mas sim a terapeutas muito específicos: peixes. Pelo menos é uma forma de diminuir as consequências desta doença.
No entanto, esta terapia não é aprovada por todos os médicos e existem divergências quanto à sua eficácia. Esta invulgar terapia ganhou especial divulgação devido às termas paradisíacas onde o tratamento é feito.

Terapia com gatos


Recentemente, o gato foi considerado um bom animal de terapia, pelo que a sua utilização na recuperação de pessoas com dificuldades, essencialmente psicológicas, é cada vez maior.
Sendo um animal dócil, pequeno e amável, não é difícil o afeiçoamento dos pacientes ao “co-terapeuta”, que aumenta a confiança dos doentes em si próprios e lhes estimula o sentido de afeiçoamento.
O contacto físico do ser humano com este animal tão adorável reduz, de imediato, o stress da pessoa em questão. Desta forma, o simples facto de acariciar o animal reduz a pressão arterial do doente, o que, por si só, já é uma grande ajuda.
Estes animais de terapia são excelentes companhias para as pessoas idosas que relembram os momentos que passaram com os seus “amigos”, ainda que sofram de graves falhas de memória e de pouco mais se consigam lembrar. Ainda para mais, acariciar o animal obriga os idosos a movimentarem, pelo menos os membros superiores, exercitando-os levemente. O ronronar dos gatos e o seu calor no colo dos pacientes é uma grande ajuda para que os idosos se sintam bem acolhidos, aceites e, acima de tudo, amados.Também crianças com autismo podem usufruir da ajuda destes “amigos de quatro patas” e sentir o seu carinho. Na verdade, os resultados são espantosos, já que as crianças “saem” do seu mundo por instantes, para “visitarem” o nosso.

Asinoterapia e Hipoterapia

A asinoterapia, tal como o próprio nome sugere, encarrega-se de utilizar burros como animais de terapia na ajuda a quem a utiliza.
Sendo a TAA menos conhecida de todas, esta é muitas vezes substituída pela hipoterapia (também conhecida por equinoterapia), que funciona da mesma forma, mas utilizando cavalos em vez de burros, que por serem mais “famosos” têm mais prestígio entre a nossa população.
Estes dois tipos de terapia auxiliada por animais têm uma certa vantagem em relação às outras, já que estas não se centram simplesmente no contacto entre o paciente e o animal, mas juntam os dois num só, uma vez que o doente não só toca no animal como o monta.Ao andar, o cavalo ou o burro provoca movimentos tridimensionais (frente/trás, esquerda/direita, cima/baixo) que se assemelham ao próprio andar humano e que se encontram alterados em muitos dos utilizadores deste tratamento. Assim, a contínua transmissão dos movimentos auxilia doentes com problemas motores, na medida em que promove a sua reabilitação permitindo muitas vezes que estes recuperem o controlo motor.

Cinoterapia


A cinoterapia é um recurso terapêutico que se serve de cães como co-terapeutas no tratamento de pessoas com algumas doenças psicológicas ou motoras, como o autismo ou mesmo a insegurança pessoal.
Qualquer pessoa que possua um cão pode usufruir desta terapia mesmo sem saber, uma vez que o simples contacto com o “melhor amigo do Homem” proporciona ao ser humano uma incrível sensação de bem-estar. O facto de um animal ser dependente de uma pessoa faz com que esta se sinta útil e apreciada, o que contribui bastante para a sua auto-estima. Por outro lado, possuir um animal de estimação implica alguns cuidados, desenvolvendo o sentido de responsabilidade do seu dono.
No entanto, em alguns casos, esta terapia tem de ser controlada por especialistas, pois o contacto com o cão tem que ser feito gradualmente e com acompanhamento especial, já que alguns doentes são bastante sensíveis ao mundo que os rodeia, como é o caso dos autistas.
O contacto dos pacientes com os cães é feito de forma gradual e faseada, sendo utilizados exercícios específicos que incluam tanto os pacientes como os próprios “terapeutas”. É de notar que todos os exercícios devem ser acompanhados pelo tratador do animal, para que tudo possa correr da forma prevista.
Os cães conseguem estabelecer uma relação com os doentes, de tal forma que a própria alegria dos pacientes os ajuda a libertar substâncias benéficas para a sua saúde, tal como endorfina e adrenalina.
Dependendo dos casos, esta terapia pode ser aplicada a grupos de pessoas ou a uma única pessoa de cada vez, já que é necessário criar um laço de amizade entre o doente e o cão, o que pode ser difícil para alguns pacientes. Contudo, o local da realização da terapia deve, obrigatoriamente, ser calmo e livre de distracções, para que possa ser atingido um certo estado de concentração por parte do cão.
Inicialmente, esta TAA começou por ser aplicada a pessoas com alterações psicológicas, alargando-se, posteriormente, a pessoas com problemas emocionais, que hoje em dia se tornam cada vez mais comuns. Actualmente, a cinoterapia é utilizada até na reabilitação de reclusos, na qual estes cuidam dos animais, treinam-nos e, nalguns casos, oferecem-nos a pessoas com limitações, como por exemplo, cegos, surdos e até pessoas que sofram ataques de epilepsia, já que estes animais de quatro patas os conseguem detectar, salvando muitas vezes a vida dos seus donos. Os reclusos alegram-se com esta possibilidade ao mesmo tempo que dão uma nova vida a outras pessoas.

Delfinoterapia

A delfinoterapia utiliza os golfinhos para tratar alguns tipos de doenças físicas ou psicológicas, quer seja em crianças, adultos ou idosos.
Apesar de se poder aplicar em qualquer idade, as crianças são o principal alvo deste método de tratamento invulgar, já que para elas, não se trata de um tratamento médico, mas sim de uma simples brincadeira, o que o torna mais bem sucedido. Aliás, a maior parte dos tratamentos apenas garante resultados em crianças que comecem a terapia entre os 4 e os 6 anos de idade.
A terapia com golfinhos começou a ser desenvolvida nos anos 70, por investigadores americanos de universidades, em Miami. A partir dessa altura, a dolfinoterapia tem sido uma grande ajuda para milhares de crianças com problemas físicos e psicológicos.
Este método consiste em colocar as crianças dentro dos tanques onde se encontram os golfinhos treinados, juntamente com os seus treinadores, para que estes possam interagir e brincar em conjunto. Sendo os golfinhos animais bastante curiosos, investigam tudo o que lhes pareça diferente, nomeadamente qualquer diferença a nível dos tecidos humanos, isto é, através de ultra-sons, estes incríveis animais conseguem detectar desde cancros a deficiências mentais. Ao emitirem ultra-sons, estes penetram nos tecidos humanos, alterando-os de uma forma positiva, fazendo com que tecidos danificados se regenerem. Para além disto, os ultra-sons, em contacto com o ser humano, fazem com que se produzam endorfinas, substâncias produzidas pela hipófise, que diminuem a dor sentida pelo paciente e facilitam a respiração.
Os resultados desta terapia são fantásticos, já que crianças que nunca haviam dito uma palavra começaram a falar, e crianças incapacitadas fisicamente puderam, finalmente, andar.
Mais recentemente, têm vindo a ser desenvolvidos estudos sobre o efeito desta terapia em grávidas. Os médicos salientam os benefícios que os ultra-sons emitidos por estes cetáceos têm sobre os bebés, uma vez que estas emissões ajudam a desenvolver o seu canal auditivo e normalizam o ritmo cardíaco. Para além de todas estas vantagens, também a mãe terá um período de gestação mais calmo e saudável, ao mesmo tempo que se divertem acariciando estes simpáticos animais.

Tipo de Pacientes

Felizmente, a terapia animal pode ser utilizada para diversos fins, centrando-se esta em pacientes que sofram de algumas patologias ou estados, tais como:

  • Síndrome de Down ou Trissomia 21;
  • Paralisia Cerebral;
  • Deficiências Mentais;
  • Autismo;
  • Dificuldade de inserção social;
  • Problemas emocionais.

Apesar de poder ser utilizada autonomamente por todas as pessoas, em casos mais graves, este tipo de apoio tem de ser inserido num programa específico, o que pode acarretar elevados custos para quem não beneficia de apoios financeiros sociais, pelo que nem sempre lhe é dada preferência.

Animal de Terapia


Nem todos os animais podem ser auxiliares na TAA, já que estes têm que possuir determinadas características morfológicas e comportamentais que, aliadas a um treino específico, permitem a ajuda dos animais aos doentes em questão.
Um animal terapeuta deverá ser calmo e inspirar confiança em quem trabalhar com ele, pelo que deve também ser atractivo aos olhares dos pacientes. Para além disto, o animal deverá sustentar o olhar das pessoas, gostar de ser acariciado, mantendo-se calmo perante movimentos bruscos e barulhos altos dos doentes.
Um animal deste tipo nunca poderá ser agressivo, nervoso ou impaciente.
Alguns exemplos de animais utilizados em TAA são os cães, gatos, cavalos, burros, golfinhos, aves e peixes.

Terapia Auxiliada por Animais (TAA)

A Terapia Auxiliada por Animais (TAA) é um programa alternativo de tratamentos a doentes com incapacidades físicas ou psicológicas, onde são utilizados animais domesticados e treinados para a recuperação dos pacientes que a procuram. Esta terapia foca, essencialmente, o seguinte tipo de população:

· Idosos em lares;
· Pessoas fisicamente fragilizadas ou hospitalizadas;
· Crianças e adultos com problemas de aprendizagem ou com deficiência mental;
· Crianças e adultos psicologicamente fragilizados;
· Crianças provenientes de famílias em risco;
· Adultos com problemas sociais e/ou de adaptação.

Este inovador conceito surgiu no ano de 1792, em Inglaterra, onde numa instituição mental foi criado um programa terapêutico experimental que consistia no tratamento de animais de quinta por parte dos doentes. Em 1867, foi utilizada na Alemanha em doentes psiquiátricos.
No entanto, apenas em 1940 se verificaria a sua verdadeira expansão, quando os terapeutas começaram a perceber os seus benefícios, sendo, nos anos 60, editadas e publicadas as primeiras observações dos seus benefícios em pacientes com desordens psicológicas.
Desde então, este tipo de terapia tem vindo a expandir-se por todo o mundo ocidental, devido aos progressos bem visíveis que tem nos pacientes, melhorando as suas capacidades de coordenação, interacção, inter-ajuda, e até a sua auto-estima.

Bem-vindos!

Aqui começo o primeiro blogue verdadeiramente MEU! =)
Ou seja, o primeiro em que o que aqui se posta é mesmo ideia minha...
Veremos se vale ou não a pena...
Aguardo comments de todos, que me ajudem a melhorar e a dar continuidade a este "projecto".

Obrigada!